EQUAÇÃO GERAL DE GRACELI.
G ψ = E ψ = E [G+].... =
G ψ = E ψ = E [G+ψ ω /c] = [/ ] / / = ħω [Ϡ ] [ξ ] [,ς] ψ μ / h/c ψ(x, t) x [ t ]..
A lei de Wien (ou lei do deslocamento de Wien) é a lei da física que relaciona o comprimento de onda onde se situa a máxima emissão de radiação eletromagnética de corpo negro e sua temperatura:[1]
- . / G ψ = E ψ = E [G+]....
Nessa expressão, é o comprimento de onda (em metros) para o qual a intensidade da radiação eletromagnética emitida é máxima, é a temperatura do corpo em kelvins, e é a constante de proporcionalidade, chamada constante de dispersão de Wien, em m.K (metro x Kelvin).
O valor dessa constante é m.K
O que resulta em:
- / G ψ = E ψ = E [G+]....
Conforme a lei de Wien, quanto maior for a temperatura de um corpo negro, menor será o comprimento de onda para o qual a emissão é máxima. Por exemplo, a temperatura da fotosfera solar é de 5 780 K e o pico de emissão se produz a 475 nm =. Como 1 angstrom 1 Å= 10−10 m=10−4 µm resulta que o máximo ocorre a 4 750 Å.
A Lei de Stefan-Boltzmann (mais conhecida como Lei de Stefan) estabelece que a energia total radiada por unidade de área superficial de um corpo negro na unidade de tempo (radiação do corpo negro), (ou a densidade de fluxo energético (fluxo radiante) ou potencia emissora), j* é diretamente proporcional à quarta potência da sua temperatura termodinâmica T:
- / G ψ = E ψ = E [G+]....
A constante de proporcionalidade (não é uma constante fundamental) é chamada constante de Stefan-Boltzmann ou constante de Stefan σ. A lei foi descoberta de jeito experimental por Jožef Stefan (1835-1893) no ano 1879 e derivada de jeito teórico no marco da termodinâmica por Ludwig Boltzmann (1844-1906) em 1884. Boltzmann supôs uma máquina térmica ideal com luz como substância de trabalho semelhante a um gás. Esta lei é a única lei da natureza que leva o nome de um físico esloveno. Hoje pode-se derivar a lei da Lei de Planck sobre a radiação de um corpo negro:
- / G ψ = E ψ = E [G+]....
e é válida só para objetos de cor negra ideal, os perfeitos radiantes, chamados corpos negros. Stefan publicou esta lei o 20 de março no artigo Über die Beziehung zwischen der Wärmestrahlung und der Temperatur (Das relações entre radiação térmica e temperatura) nos Boletins das sessões da Academia das Ciências de Viena.
Energia de translação e gases ideais

A energia cinética (newtoniana ou clássica) de uma partícula de massa m e velocidade v é dada pela expressão:
- / G ψ = E ψ = E [G+]....
onde vx, vy e vz são as componentes cartesianas da velocidade v. H é o hamiltoniano, e portanto será utilizado como símbolo da energia dado que a mecânica de Hamilton desempenha um papel destacado na forma mais geral do teorema da equipartição.
Como a energia cinética é quadrática nos componentes da velocidade, por equipartição destas três componentes, cada uma contribui com ½kBT para a energia cinética média em equilíbrio térmico. Portanto, a energia cinética da partícula é (3/2)kBT, como no caso do exemplo dos gases nobres discutido previamente.
De forma mais geral, num gás ideal, a energia total consiste exclusivamente de energia cinética de translação: já que se assume que as partículas não possuem graus internos de liberdade e se movem de forma independente umas das outras. A equipartição portanto prediz que a energia total média de um gás ideal com N partículas é (3/2) N kBT.
Portanto, a capacidade térmica de um gás é (3/2) N kB e a capacidade térmica de um mol de partículas de dito gás é (3/2)NAkB=(3/2)R, onde NA é o número de Avogadro e R é a constante universal dos gases perfeitos. Como R ≈ 2 cal/(mol·K), a equipartição prediz que a capacidade térmica molar de um gás ideal é aproximadamente 3 cal/(mol·K). Esta predição foi confirmada experimentalmente.[3]
A energia cinética média também permite calcular a raiz da velocidade quadrática média vrms das partículas de gás, como:
- / G ψ = E ψ = E [G+]....
onde M = NAm é a massa de um mol de partículas de gás. Este resultado é muito útil para aplicações tais como a Lei de Graham de efusão, da qual se deriva um método para enriquecer Urânio.[4]
Energia rotacional e agitação molecular em solução
Um exemplo similar é o do caso de uma molécula que roda e cujos momentos de inercia principais são I1, I2 e I3. A energia rotacional de dita molécula é dada por:
- / G ψ = E ψ = E [G+]....
onde ω1, ω2, e ω3 são os componentes da velocidade angular. Seguindo um raciocínio similar ao utilizado no caso da translacção, a equipartição implica que, em equilíbrio térmico, a energia média de rotação de cada partícula é (3/2)kBT. De forma similar, o teorema da equipartição permite calcular a velocidade angular média (mais precisamente, a raiz média quadrática) das moléculas.[5]
A rotação das moléculas rígidas — ou seja, as rotações aleatórias de moléculas em solução — joga um papel de destaque nas relaxações observadas por meio de ressonância magnética nuclear, particularmente por ressonância magnética nuclear de proteínas e por acoplamento dipolar residual.[6] A difusão rotacional pode também ser observada mediante outras técnicas biofísicas tais como a anisotropia fluorescente, a birrefringência de fluxo e a espectroscopia dieléctrica.[7]
Energia potencial e osciladores harmónicos
A equipartição aplica-se tanto à energia potencial com à energia cinética. Exemplo importante disto são os osciladores harmónicos tais como as molas, que possuem una energia potencial quadrática:
- / G ψ = E ψ = E [G+]....
onde a constante a descreve a rigidez da mola e q é o desvio em relação ao equilíbrio. Se dito sistema unidimensional possui uma massa m, então a sua energia cinética Hkin é ½mv² = p²/2m, com v e p = mv a velocidade e o momento do oscilador, respectivamente. Combinando estes termos obtém-se a energia total[8]:
- / G ψ = E ψ = E [G+]....
Deste modo, a equipartição implica que, em equilíbrio térmico, o oscilador possui uma energia média:
- / G ψ = E ψ = E [G+]....
onde os colchetes angulares representam a média da quantidade contida entre eles.[9]
Este resultado é válido para todo o tipo de osciladores harmónicos, como por exemplo num pêndulo, numa molécula que vibra ou num oscilador electrónico passivo. Existem numerosos sistemas que contêm este tipo de osciladores; mediante a equipartição, cada um destes osciladores recebe uma energia média total kBT e portanto contribui kB para a capacidade térmica do sistema. Esta última relação pode ser usada para obter a fórmula para o ruído de Johnson–Nyquist ou "ruído térmico"[10] e a Lei de Dulong-Petit para a capacidade térmica molar dos sólidos. Esta última aplicação foi especialmente relevante na história da equipartição.
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